26ª UERJ Sem Muros

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro realizou, no período de 21 a 25 de setembro de 2015, a 26ª edição da UERJ SEM MUROS, evento que abre as portas da instituição para que o público conheça e participe das atividades de extensão, atividades culturais, de graduação e de iniciação científica desenvolvidas por ela, numa interação do tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão.

O Laboratório Gestáltico: configurações e práticas contemporâneas fez sua apresentação, no dia 21 de setembro, através do pôster “Diferenças: um fazer coletivo na vida vivida, no qual trabalhamos o tema do projeto deste ano, onde abordamos a valorização dos diferentes modos de existir. Para ilustrá-lo, expomos um pôster interativo onde convidamos o público visitante a participar de sua composição. De início apresentamos uma seqüência de fotos, nossa configuração inicial, mas no decorrer do evento nossa composição foi modificada por uma construção mais heterogênea, com uma nova composição de figuras, fruto de uma intervenção coletiva, enriquecendo assim nossa produção inicial, como vocês podem ver nas fotos abaixo. Para nós do Laboratório Gestáltico, a UERJ Sem Muros é sempre uma experiência muito rica de troca entre os projetos de extensão e a comunidade, já que valorizamos um fazer “COM o outro”. Tal evento nos possibilita além da oportunidade de mostrar nosso trabalho, conhecer os demais projetos da Universidade.

Esse semestre tivemos o privilégio de receber para um estágio de 6 semanas o estudante alemão Adrian Stölzle, oriundo da Universidade Julius- Maximilians-Universität. Adrian conheceu o projeto através do nosso site e nos solicitou essa oportunidade a partir de seu interesse na abordagem gestáltica, apontando nosso projeto como inovador em sua proposta. O estagiário foi apoiado com uma bolsa de estudos da Foundation of German Business, firmando-se, a partir de então, uma parceria com a UERJ. Ele esteve conosco de 18 de agosto à 25 de setembro tendo participação ativa em nossas atividades, demonstrando interesse, aplicação e envolvimento nas atividades propostas, disciplina nas leituras e assimilação do conhecimento, postura receptiva e cooperativa em relação aos colegas e coordenadores, realizando excelente presença no projeto, participando, inclusive da UERJ sem Muros. Foi um intercâmbio que trouxe crescimento e nos surpreendeu a dimensão do alcance de nossas realizações, confirmando positivamente nossa proposta de expansão e legitimação da abordagem gestáltica tanto no âmbito acadêmico quanto na comunidade em geral.


Além do Laboratório, também participaram os projetos a ele vinculados:

a) O GAPsi: grupos de apoio psicológico onde apresentamos nosso projeto também na modalidade de pôster, tendo como tema “Você precisa de quê?”, como desdobramento de nossas oficinas. Com essa pergunta disparadora, estabelecemos contato com o público, oferecendo-lhe além do conteúdo do pôster, marcadores de livro onde eles podiam registrar sua resposta e guardá-la como lembrança desse momento. Dessa forma esperamos ressaltar para o público presente, a importância de estarmos atentos aquilo que precisamos de forma lúdica e interativa.

 

b) O projeto COMtextos coordenado pela prof. Laura Quadros fez sua primeira participação na UERJ sem Muros. A proposta desse projeto é  desenvolver um espaço coletivo de livre expressão tendo como dispositivo recursos artísticos, buscando a possibilidade de  conexão com o potencial criativo compreendendo-o como transformador da vida. Na abordagem gestáltica, a criatividade é uma referência de saúde pois nos permite  transcender a repetição do que nos é instituído. Nas atividades desse ano dirigimo-nos à população em situação de rua usuária de crack e outras drogas, a convite do projeto Proximidade da Ong Viva Rio em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. Em espaço público e condições difíceis de sobrevivência, vimos ali uma organização  do possível de cada um, expresso através de recursos artísticos como música, poesia e pintura, bem como pelo reaproveitamento do lixo do  em torno. Outras sensibilidades foram despertadas tanto através do que levamos quanto a partir do que encontramos, promovendo a resignificação de objetos e ações. Nosso objetivo foi o de promover, através das oficinas, que tivessem uma oportunidade de experimentar outros modos de expressão e serem validados por construir a partir de uma linguagem artística.   Consideramos esse um desdobramento do que realizamos no Laboratório Gestáltico que, dessa forma, expande ainda mais a sua proposta de atuar com a abordagem gestáltica para além da universidade.

 

 

 

 

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