A patologização do sofrimento na contemporaneidade aos olhos de uma Abordagem Gestáltica
No dia 02 de setembro de 2015, o Laboratório Gestáltico organizou um evento teórico-vivencial sobre tema bastante atual e carente de discussão: "A patologização do sofrimento na contemporaneidade aos olhos de uma Abordagem Gestáltica", coordenado pela gestalt- terapeuta Mariama Furtado. Com base em sua tese de doutorado, a terapeuta ofereceu a oportunidade de a acompanharmos, brevemente, no resgate de uma história de entendimento do processo de sofrimento, atentando aos processos de aprisionamento presentes nas diversas formas de identificação do mesmo. A partir de exemplos práticos, ela destaca a presença de uma "lógica da felicidade" e da "lógica da eficácia" na mídia, através de discursos e estratégias de marketing, muitas vezes retirando a pertinência do lugar do sofrimento na contemporaneidade. Apresentou, então, nessa contextualização, uma visão crítica inspirada na Abordagem Gestáltica sobre a evitação do contato com o sofrimento e a importância de se explorar um modo de ser/ estar no mundo singular, em contraponto ao normatizado. Através de breve experimento convidou os presentes, no início do evento, a fazerem contato com a experiência de “desconexão” momentânea a sua rede de contatos virtuais, estabelecendo ao final, a oportunidade de reflexão acerca do que foi vivido, conectando com o exposto.
É com alegria que recebemos, em nosso projeto de extensão um novo estagiário Adrian Stölzle, psicólogo recém-formado pela Universidade Julius-Maximilians-Universität Würzburg/Alemanha, presente ao evento e nas atividades regulares do Laboratório neste semestre. Adrian está vinculado a um programa de intercâmbio, tendo escolhido o Projeto de extensão do Laboratório Gestáltico na UERJ como oportunidade de ampliar seus conhecimentos acerca da abordagem gestáltica.



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