Conexões Gestálticas e a Experiência do Trabalho Monográfico

No dia 30 de maio de 2014, realizamos no Instituto de Psicologia da UERJ o evento Conexões Gestálticas e a Experiência do Trabalho Monográfico, com o comparecimento de um público bastante abrangente: estudantes e profissionais de diversas áreas e de várias instituições: Centro Universitário Celso Lisboa; Universidade Estácio de Sá; Universidade Veiga de Almeida; UERJ; profissionais liberais e comunidade leiga. Mais uma vez saímos do evento com a sensação estarmos cumprindo com o objetivo maior de nosso projeto, favorecer a troca de experiências da comunidade na qual estamos inseridos à luz da abordagem teórica que nos orienta, a Abordagem Gestáltica. Nesse evento ficamos especialmente gratificadas ao termos a oportunidade de dar visibilidade ao trabalho de final de curso de ex-estagiárias do Laboratório Gestáltico, e ex-alunas de nosso curso de graduação, conforme indicado no texto abaixo.


O objetivo deste evento é apresentar e discutir temas desenvolvidos em trabalhos monográficos de final de curso de graduação em psicologia inspirados ou atravessados pela abordagem gestáltica. Consideramos tal discussão pertinente não apenas para desmistificar a elaboração da monografia, como para debater temas atuais que foram também desdobrados da trajetória do Laboratório Gestáltico na UERJ, onde têm sido produzidos encontros, mini-cursos, oficinas, palestras, debates e simpósios, desde 2008 até o corrente ano.

Assim, trazemos para discussão os trabalhos de nossas ex-estagiárias Rafaelle Mello, Keytth Vianna e Priscilla Welte, bem como os de Rosiane Seixas e Rosemere Marques, que participaram de alguns de nossos eventos. Rafaelle e Keyth, em modos diferentes, compartilham conosco experiências vividas como estagiárias do projeto Dispositivo Clínico: tecendo redes, coordenado pela Prof. Alexandra Tsallis no Instituto Benjamim Constant, onde vivenciar as diferenças, atentar para as possibilidades do viver sem ver e poder construir outras realidades, tornam-se desafios em nossas práticas; Priscilla nos traz possibilidade de reflexões sobre o cuidado psicológico em situações de emergências e desastres à luz da abordagem gestáltica, destacando contribuições e a atualidade desse referencial para a atuação do psicólogo. Rosemere, por sua vez, nos traz curiosidades de uma iniciante acerca da prática grupal referenciada na Gestalt-Terapia, apontando questionamentos interessantes para o tema e Rosiane nos brinda com um relato sensível e consistente sobre sua experiência como estagiária em um hospital onde o fenômeno da resiliência emerge como figura. As apresentações serão comentadas pelas professoras e supervisoras: Ângela Carneiro, Alexandra Tsallis e Luciana Soares, enriquecendo a discussão de temas tão interessantes quanto atuais.

 

 

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